Thursday, December 04, 2008

Albert Einstein

Hoje de manhã, eu estava de pé no 7598/10. Estava indo dar aula a um aluno de Administração do Mackenzie. A mão esquerda se segurava ao alto e, não por metonímia, garantia na medida do possível meu bem-estar ante as forças fictícias (ou inerciais) enquanto a outra lia a biografia de Einstein, escrita por Abraham Pais.

Chorei. Estava de pé no ônibus e chorei. Olhei pros lados. Ninguém pouco se importava com minhas lágrimas. Apenas tomei cuidado para não molhar a senhora sentada diante de mim. E voltei a ler tranquilamente.

Estou convencido de que Einstein é uma figura extraordinária do nosso tempo (tempo que a cada dia vai deixando de ser nosso, mas ainda digo "nosso"...).

Se o tempo retornasse. Se Deus (ou qualquer outro) me dissesse que eu precisasse entregar minha vida para que Einstein viesse à existência. Eu estaria pronto para o sacrifício: convicto e alegre do digno dever. E o faria com a mesma fidelidade da formiga pelo formigueiro.

Não, não é por simples idolatria ou nada disso. Mas está claro para mim a falta de sentido da humanidade, e daquilo a que chamamos de "humano", sem o trabalho de homens como ele ou Mahatma Gandhi. Aliás, dissera mesmo esse último: Quando um homem progride, toda a humanidade progride junto com ele.

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